Em depoimento ao delegado ao delegado Emanuel Rodrigues, o padrasto do menino Rhavy Abraão Alves de Lima, 2 anos, negou o assassinato e alegou que foi acordado pelo irmão mais velho do bebê, dizendo que a criança estava no chão desacordada.
Mostrando tranquilidade, o homem que foi autuado em flagrante pelo assassinato de Rhavy, disse que foi acordado por volta das 9h30, pela criança de seis anos, que reclamava do irmão inerte. O acusado alega que foi até o bebê, colocou ele na cama e tentou manobras de ressuscitação, sem surtir efeito.
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Logo em seguida, o acusado afirma que ligou para a mãe das crianças, que havia saído para ir à academia e estava na casa de uma irmã. A mulher chegou à residência na companhia de policiais militares.

Questionado pelo delegado, o acusado disse não ter observado os hematomas na região da cabeça do Rhavy, mas reconheceu ter visto uma mancha roxa no lado direito da costela.
A Perícia constatou que o bebê apresentava uma equimose de 12/8cm e o laudo da necropsia determinou que a criança morreu em decorrência de traumatismo hepático decorrente de objeto contundente, o que provocou “expressiva hemorragia”.
Ainda durante o depoimento, o suspeito disse que nunca agrediu – física ou verbalmente – os filhos da companheira. Além de também isentar a companheira de qualquer ato violento. Apesar do depoimento, o acusado foi autuado em flagrante e seguirá à disposição da justiça.
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