Padrasto acusado de espancar bebê até a morte é condenado a mais de 26 anos de prisão 2o6j4c
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05/06/2025 18:00
Da Redação com MPE/AL
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O réu Rodrigo Bezerra Almeida, acusado de ass, no ano de 2021, o enteado de apenas oito meses, foi condenado a mais de 26 anos de reclusão. O Júri Popular foi realizado nesta quinta-feira, 05.
De acordo com dados do Ministério Público Estadual, a acusação, comandada pelo promotor de Justiça Rodrigo Lavor, sustentou a tese de homicídio com as qualificadoras de motivos fútil, meio cruel e sem chance de defesa à vítima.
“O MPAL se deparou, no dia de hoje, 5 de junho, com um caso extremamente grave e comovente. A conduta do réu, ao itir com frieza o assassinato brutal de um bebê de apenas 8 meses, certamente causou indignação não apenas ao Ministério Público de Alagoas, mas também ao Poder Judiciário e à sociedade como um todo”, afirmou o promotor.
No entanto, no decorrer as investigações, a Polícia Civil concluiu que, o que aconteceu, de fato, é que o homem agrediu violentamente o bebê.
Hoje, após o julgamento, o acusado foi condenado a 26 anos, três meses e 14 dias de reclusão em regime fechado pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
“O MP, ao sustentar a acusação com base em três agravantes, motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, atuou dentro de seu papel constitucional de promover a justiça e defender os direitos fundamentais, especialmente os das vítimas mais vulneráveis. A pena de 26 anos, três meses e 14 dias de reclusão em regime fechado demonstra a gravidade do crime e o reconhecimento do Judiciário de que se tratou de um homicídio qualificado, ou seja, com circunstâncias que aumentam significativamente sua severidade”, destacou Lavor.
Segundo o membro do Ministério Público, o réu disse, sem demonstrar qualquer arrependimento, que desferiu golpes, socos e pontapés no bebê apenas porque a criança estava chorando. Portanto, a atuação do MPAL, nesse caso, deve ser vista como um exemplo claro de promoção da justiça social ao buscar uma resposta penal proporcional e justa diante de um crime tão bárbaro”, finalizou o promotor.