A fuga do Major Pedro Silva da Academia da Polícia Militar de Alagoas, que resultou na morte de três pessoas, incluindo a dele, segue provocando uma série de questionamentos. O Ministério Público anunciou, nesta segunda, 9, que irá acompanhar as investigações sobre os fatos que antecederam a tragédia.
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O militar estava preso na academia, após ser denunciado pelo crime de violência doméstica contra a mulher. O PM conseguiu sair da academia e se dirigiu à casa da família da ex-companheira, onde assassinou o filho e o ex-cunhado. Ele também morreu após intervenção do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
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Ainda na tarde de ontem, em reação ao episódio, o Comando Geral da Polícia Militar determinou a troca de comanda da academia. O coronel Mário Antônio de Oliveira Xavier Barros foi exonerado do cargo, que foi assumido pelo coronel Carlos José Azevedo Santos.
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O comando também promoveu a transferência de seis militares, além da mudança de postos de duas militares dentro da própria Academia. Nenhuma militar teve a identidade reada à imprensa. A corporação confirmou, ainda, que será instaurado um Inquérito Policial Militar para investigar a fuga. Confira a nota na íntegra:
A Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) informa que:
Em consonância com a deliberação do governador Paulo Dantas, para abertura imediata de investigação do fato ocorrido no sábado (7), na Rua Manaus, no bairro do Prado, em Maceió, a Corregedoria da PM-AL irá apurar as circunstâncias da fuga do major da reserva Pedro Silva, custodiado na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello. A portaria de instauração do inquérito será publicada em Boletim Geral Ostensivo nesta segunda-feira (9), por determinação do comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim.
A Polícia Militar reforça seu compromisso com a verdade e a justiça, garantindo que os fatos serão apurados com imparcialidade.
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