Cerca de 270 empresários brasileiros e colombianos se reúnem na próxima segunda-feira em Bogotá para fortalecer as relações comerciais entre os dois países, que são altamente deficitárias para a Colômbia.

Durante o encontro, falarão o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim – que representará o presidente Lula – e o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

Segundo números oficiais colombianos, o intercâmbio comercial entre os dois países em 2004 somou US$ 1,026 bilhão, 26,7% a mais do que em 2003, quando o volume foi de US$ 809,64 milhões.

Participarão da reunião 56 importadores e 27 exportadores do Brasil. Da Colômbia estarão presentes 102 exportadores e 85 importadores.

Até a década de 80, as relações entre as duas economias giravam essencialmente em torno do café, já que os países são os dois maiores produtores do grão no mundo.

Hoje, o Brasil é o quinto país com maior volume de exportações para a Colômbia – depois de EUA, Venezuela, México e China. Já a Colômbia ocupa apenas a 20ª posição nas importações brasileiras.

Em 2004, a Colômbia teve um déficit comercial com o Brasil de US$ 751,5 milhões (exportou US$ 137,1 milhões e importou US$ 888,6 milhões).

A primeira rodada de negociações, à qual compareceram 107 importadores brasileiros e 59 exportadores colombianos, aconteceu há um ano em São Paulo e fechou negócios no valor de cerca de US$ 17 milhões.

Segundo o Fundo de Promoção do Comércio Exterior Colombiano (PROEXPORT), os setores prioritários para o país são os de óleos e gorduras, tabaco, produtos de moenda, químicos, peças para automóveis, insumos para confecção e turismo.

O volume de exportações colombianas para o Brasil cresceu 47,7% em 2004 – ou de US$ 92,8 milhões em 2003 para US$ 137,1 milhões no ano ado.

A Colômbia importa do Brasil principalmente produtos laminados em ferro e aço, xaropes para bebidas, automotores, tabaco, telefones, papéis e papelões, pneus, tecidos de algodão, produtos de ferro e tratores.

O Brasil também começa a ser um importante investidor na Colômbia nos setores de petróleo e de aviação civil.

A companhia aérea colombiana Avianca foi comprada no final do ano ado pela Synergy Aerospace, do empresário brasileiro German Efromovich, que tem também interesses no país na atividade petrolífera.

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